Arquivo de maio de 2010

31 de maio de 2010

I Congresso de Software Livre do Agreste de Pernambuco

Neste domingo, fomos eu, Vagner Montenegro e Eden Caldas à cidade de Belo Jardim a ~50km de Caruaru, terra das baterias Moura, participar do I Congresso de Software Livre do Agreste de Pernambuco, realizado na Fabeja/UPE.

Gostaríamos de agradecer à organização do evento pelo tratamento VIP (e claro, pelos comes e bebes da sala dos palestrantes) e aproveitar para parabenizar pela belíssima iniciativa (que em Recife, mais pessoas tenham a atitude que eles tiveram) e pela organização em si.

Por ser o primeiro evento por lá, certamente houve pontos a serem melhorados, sobretudo na infraestrutura dos laboratórios. No entanto, na quadra onde foram realizadas as palestras tudo funcionou perfeitamente e inclusive foi uma pena só chegarmos no domingo, já que as palestras foram de altíssimo nível.

Infelizmente, não pude estar presentes à palestra do meu amigo Marcelo Santanna. Já as de Celia e Jaitony foram notas 11.

A participação da Especializa no evento foi reservada a dois minicursos: De manhã, PHP Básico, com nosso professor Vagner e à tarde, sobre Segurança em Linux com nosso professor Eden, ainda se recuperando de uma gripe contraída quando ele tinha 15 anos. Força Eden, você vai ficar bom!

À tarde eu ainda realizei uma palestra sobre os novos recursos do PHP 5.3 e sobre meu xodó do momento, HTML5. Ambas estão disponíveis no endereço http://www.slideshare.net/joseberardo.

As fotos que tiramos do evento estão no Flickr. Olha lá!

28 de maio de 2010

Agora sim, temos um blog decente

Gostaríamos de agradecer ao pessoal da Web Interativa (WI) , em especial ao nosso amigo Stenio Melo, que resolveu parar de jogar e fazer um tema para nosso blog.

Agora sim, nosso blog possui uma identidade visual decente.

Não sabemos o que você achou, mas nós gostamos muito.

Aproveita e deixa um comentário com sua opinião. Ela é muito importante para nós. Para sua segurança, esta opinião está sendo gravada! =)

Grande abraço.

Ah, é verdade, os botões para salvar em bookmarks e compartilhar nas redes sumiram. Esse Stenio, sei não … =)

25 de maio de 2010

Vale a pena desenvolver em HTML5 agora?

Estamos no final de maio de 2010 e essa pergunta ainda ressoa: vale a pena investir em HTML5 agora?

Ora, o HTML5 não foi proposto hoje. Em Janeiro de 2008, Ian Hickson e David Hyatt, respectivamente do Google e da Apple, publicaram a primeira versão da especificação 5 do HTML. O que certamente já deveria vir sendo discutido e desenvolvido pelos fornecedores de Browsers há muito mais tempo. Leia o resto desse post »

24 de maio de 2010

Plano Nacional de Banda Larga – O que eu tenho a ver com isso?

Você é desenvolvedor Web, webdesigner ou front-end engineer? Você possui negócios que possam se beneficiar com o uso da tecnologia? Você é usuário e gosta de recursos mais parrudos como vídeos ou interativos, onde você possa ajudar a produzir o conteúdo?

Você tem tudo a ver com isso!

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23 de maio de 2010

HTML5 aguça a guerra dos browsers

Bom dia amigos,

Vamos conversar sobre HTML5. A começar pelo ponto negativo. Isso mesmo, o único ponto negativo que venho enxergando dessa história toda, mas que é extremamente relevante. Nossa saga de desenvolvedores Web preocupados em saber se o que fizemos vai rodar em todos os browsers continua e, aparentemente, até que todos os fabricantes atualizem seus brinquedos para cobrir toda a especificação do W3C, só vai continuar. Leia o resto desse post »

23 de maio de 2010

Google anuncia novo Android 2.2 (Froyo) no Google I/O

Novo Froyo no Google I/O

Novo Froyo no Google I/O

No keynote do segundo e último dia do Google I/O, Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google anunciou as novas funcionalidades da nova versão da plataforma móvel Android.

Dando continuidade à alusão a guloseimas, iniciadas pela letra C, quando foi lançada a versão Cupcake, o Android Team seguiu com as versões Donut, Éclair e agora apresenta a Froyo. A próxima versão ainda não tem data confirmada, mas já deve ter o codnome Gingerbread. Leia o resto desse post »

21 de maio de 2010

Ainda à procura de um template

Amigos,

Ainda não estamos com um template definitivo para o blog, quem tiver alguma sugestão será bem-vinda.

20 de maio de 2010

Google I/O 2010 – Keynote 1st day – Parte 2

Paul Maritz falou sobre as iniciativas infraestruturais da VMWare no desenvolvimento de Clouds (Nuvens) mais eficientes. Cloud Computing é a capacidade de implantar uma aplicação não em um servidor, mas em um sistema operacional virtualizado capaz de lhe fornecer um poder computacional pré-estabelecido provido por centenas de máquinas ligadas em uma grande rede de alta velocidade.

Maritz explanou acerca da necessidade dos desenvolvedores em criar aplicativos para serem hospedados e eventualmente portados entre nuvens privadas, terceirizadas a provedores ou mesmo pertencentes a mega coorporações como o Google. Vale um parênteses sobre a linha de raciocínio dele. A intenção das nuvens também é garantir uma maior produtividade, uma vez que não é responsabilidade da empresa que desenvolve o software instalar e configurar diversos recursos como frameworks de terceiros. Estes frameworks inclusive só existem para aumentar a produtividade dos desenvolvedores (Viu Glauber!!!). Por outro lado, eles geralmente trazem trade-offs de desempenho. É aí onde entram as nuvens. Em vez de você focar no tunning do servidor e eventualmente da configuração dos próprios frameworks, este trabalho é delegado aos administradores da nuvem e você vai poder cobrar por isso.

A fim de tornar as coisas mais próximas, a VMWare comprou no ano passado o Spring Framework, de Rod Johnson, uma popular alternativa aos desenvolvedores Java EE. O que isso traz de interessante pra gente? As nuvens virtualizadas com VMWare disponibilizarão de modo mais eficientes plataformas Java EE com Spring Framework habilitado. Por se tratar de um evento do Google, Maritz precisou vender seu peixe dizendo que o está integrando com o GWT no front-end e, embora não tenha dito, apresentou um slide onde sugere a adoção de sua infraestrutura no Google App Engine (Gae).

David Glazer convidou Ben Alex, do Spring Framework e Bruce Johnson, líder do GWT para falar sobre esta integração. Bruce começou falando sobre o poder do GWT em criar aplicações Ajax integradas com backends Java. Até aí nenhuma novidade. Depois, Ben apresentou o Roo, um terminal open source para desenvolvimento ágil de projetos Java com Spring ao estilo Python ou Ruby on Rails com respostas instantâneas e ferramentas de scaffolding. Não sei porque, mas nunca fui fã dessas coisas. Para quem não gosta de ter que abrir o console (especialmente usuários Windows que precisam correr para o sub-nitrato de pó de peido chamado DOS), há ainda o Springsource Tool Suite, um plugin Eclipse com integração total ao console Roo (no lugar no painel do console tradicional do Eclipse). O que me incomoda de verdade é essa geração automática de telas e classes de negócio por baixo dos panos. Fico me sentindo de fora da festa.

Bruce voltou para mostrar um pouco a experiência de navegação com uso de Ajax no GWT. Até aí nada de novo, inclusive tocou em um ponto que sempre discuto em minhas aulas de Javascript que é o vício adquirido pelos usuários nos idos tempos da velha Web, onde o botão voltar era essencial para carregar a tela anterior valendo-se do cache. Todo mundo sabe que requisições Ajax não atualizam o histórico do browser, até porque elas não atualizam toda a página (ou até mesmo nada visível na página). Assim, respostas Ajax que modifiquem de modo considerável o que está disposto em tela podem induzir o usuário a clicar no back do browser para voltar à tela anterior. Isso pode ser um problema. Eu costumo comparar o Gmail com o YahooMail (o das abas) e neste quesito, meu humilde ponto vai para o yahooMail, uma vez que sua idéia de abas não sugere o uso do back (para voltar, feche a aba ou clique na anterior do mesmo jeito que faria em uma aplicativo desktop como o Outlook Express). Convenhamos, é uma tremenda gambiarra do Gmail garantir o histórico do browser em requisições Ajax.

O ponto que o próprio Bruce admitiu ser mais interessante (talvez o único novo, à altura do evento) tenha sido a apresentação das ferramentas Web de profiling Spring Speed Tracer e Spring Insight para apontar gargalos de desempenho respectivamente no cliente e no servidor. Detalhe: são feitas em HTML5 e possuem uma experiência de navegação fantástica.

Quando eu já estava me perguntando se alguém vai falar sobre o Google App Engine ou o Android, David convidou Kevin Gibbs para falar mais sobre o Gae. Gibbs destacou o Google App Engine for Business, um novo modelo de negócio para empresas adotarem o Gae com mais afinco, principalmente quando se fala de bol$o.

Perdão mas esse novo formato de cobrança. $8.00 por usuário merece uma análise mais fria posterior. A princípio temos um primeiro caso onde o Google não conseguiu achar um bom plano de negócio e acabou encarecendo a vida do desenvolverdor. Tudo bem que há um limite de $1,000.00 por aplicação, mas se eu tiver apenas 100 usuários vou precisar pagar $800? Putz, ele devia visitar o Brasil. A idéia de uma plataforma gratuita até certo tamanho e cobrança posterior por tráfego parecia mais interessante. Passado o evento, vejamos como vai funcionar o modelo de negócio do Gae oficialmente.

20 de maio de 2010

Google I/O 2010 – Keynote 1st day – Parte 1

Pessoal,

Como prometido, vamos acompanhar de perto um dos maiores eventos de tecnlogia do ano no mundo inteiro. O Google I/O iniciou hoje (opa, ontem, a meia-noite já passou faz tempo =) sua terceira edição e, como profetizei por aqui, o HTML 5 É a BOLA DA VEZ.

Vamos à cobertura do evento:

Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google mais uma vez ciceroneou o keynote e repetiu suas palavras sobre o HTML5. Ele começou com um blablabla sobre o significado do termo I/O, que se você já não sabe, sugiro que assista ao vídeo já disponível no Youtube. Depois falou que eles simplesmente deram um aparelho Android para cada congressista. (Vou começar a juntar as pratas de hoje pra poder ir no ano que vem).

Momento do HTML 5O destaque mais do que absoluto foi para o HTML5.  Ele começou ilustrando o crescimento das buscas sobre HTML5 desde o último Google I/O.

Gundotra frisou claramente a coesão da Apple e da Microsoft na adoção do padrão, o que só dá mais credibilidade ao HTML5.

Depois, apresentou o vice-presidente de gestão de produtos, Sundar Pichai que apresentou o ano de 2004 como divisor de águas no mundo Web (lembra que foi justamente o ano em que a chamada Web 2.0 começou a despontar).

Rumo ao HTML5

Rumo ao HTML5

Pichai traçou um panorama bastante promissor em termos de aplicativos web, sendo estes capazes de acessar os recursos das máquinas dos clientes como GPU, webcam, tirar vantagem de sistemas multicore e previu que até o final deste ano todos os “modern browsers” como ele chamou vão estar implementando todas as características da API do HTML5 (detalhe para a alfinetada no IE, que levantou algumas risadas da platéia).

Falou sobre a presença do HTML5 até nos smartphones, já que eles compartilham de capacidades de processamento semelhantes a alguns desktops.

Drag and drop no HTML5

Drag and drop no HTML5

Com a ajuda do gerente de produtos, Jeff Chang (operando o telão) mostrou o que o Gmail vem trazendo de novidades com o HTML5. Para quem não desenvolve para Web parece besteira, mas aposto que você vai se impressionar em saber que agora você pode arrastar um arquivo do seu computador para a tela do Gmail para iniciar o processo de upload para anexá-lo ao seu email. Depois dessa falou também sobre as Notifications mas eu confesso que ainda estava em extase no momento e só me liguei nelas quando foram tema novamente mais adiante.

Pichai apresentou Charles Pritchard, da MugTug e Jim Lanzone do Clicker.com. Esses caras são CEOs de dois sites geniais. Charles apresentou o MugTug como um site de edição de imagens (um Photoshop Web) que até o advento do HTML5 era pesado e simplório. Hoje o MugTug utiliza recursos como a application cache, local storage, file reader e canvas 2D para trabalhar totalmente clientside, tudo manipulado via Javascript. Só a apresentação dele já pagou o ingresso.

Jim Lanzone falou sobre seu Clicker.com, um guia de programas de TV bem interessante onde o usuário pode salvar sua playlist na maquina e muito mais. Sem palavras para a experiência do usuário nesses sites.

Em um dos momentos altos do keynote, Sundar Pichai voltou para falar sobre os esforços do Google para criar um padrão de vídeo aberto para a Web, como foi feito com o PNG para as imagens. O que chamou de “high quality and open” foi apresentado sob o nome de VP8.

Pela bagatela de 120 milhas, O Google comprou uma empresa chamada On2 Technologies que já vinha trabalhando no codec de vídeo chamado VP8. Pichai considerou o VP8 o melhor codec para processamento de streams de vídeo e anunciou oficialmente que o VP8 é totalmente open-source. E não ficou por aí. A união do VP8 com o codec de áudio Vortis foi a base para a criação de um formato de vídeo que promete ser o padrão de fato para vídeos na Web chamado WebM.

Como esperado ansiosamente, Pichai iniciou as chamadas aos líderes dos principais players do mundo Web. A começar por Mike Shaver, da Fundação Mozilla e Hakon Wium Lie, da Opera Software. Ambos destacaram o poder do HTML5 nos seus browsers mais recentes. O destaque aqui ficou por conta do cara do Opera. Como sempre pioneira, a Opera Software lançou em 2007 um manifesto para que a industria da Web pensasse numa tag simples (como <img> é para imagens) para inserção de vídeos. A tag sugerida obviamente no manifesto seria <video>. E não é que o HTML5 atendeu ao manifesto dos caras!

Simplesmente inacreditável

Não sei se os presentes no evento compartilham da minha opinião, mas a grande surpresa foi a presença de Kevin Lynch, CTO da Adobe. Sim isso mesmo, A – DO – BE, a madrasta do Flash. Acho que todo mundo ficou esperando para ouvir “nós vamos descontinuar o flash porque o HTML5 botou quente”, mas certamente não foi isso que ele disse.

Malandro, ele começou falando sobre o suporte ao HTML5 no DreamWeaver CS5 e do suporte ao SVG no Illustrator. Fez umas brincadeiras com animações feitas em Javascript e só falou do Flash para dizer que o codec VP8 foi inserido nos planos do novo Flash Player. O cara foi ninja na esquiva. Alguém pensou diferente?

O próximo a falar foi Kan Liu, gerente de produto da equipe do Chrome. Ele veio falar sobre o Chrome Webstore, que assim como o Apple Store ou o Android Market, será (isso mesmo, ainda será) um espaço destinado a quem quiser desenvolver aplicativos HTML5. Ele mostrou o TweetDeck já disposto no Chrome Webstore, com sua versão totalmente HTML5 e brincou com a capacidade de drag and drop das colunas do TweetDeck e sobre a mega ultra power api de geolocation para ver no mapa de onde estão vindo os tweets dispostos no deck.

Depois, Terry McDonnell, editor da Sports Illustrated mostrou uma interessantissima aplicação HTML5 presente no Chrome Webstore. Simplesmente animal. Foi seguido por Lars Rassmussen, que assim como no ano passado, veio para falar sobre o Google Wave, agora em sua próxima versão em HTML5.

David Glazer vestiu mesmo a camisa

David Glazer vestiu mesmo a camisa

David Glazer, diretor de engenharia do Google, figuraça que entrou vistido como jogador de futebol americano, do time Web Workers apresentou Paul Maritz, da VMWare, mas o que ele disse fica pra próxima que já são 4h da manhã e logo mais preciso voltar pra Especializa.

Queria apenas destacar alguns links:

  • http://en.wikipedia.org/wiki/VP8
  • http://www.webmproject.org/
  • http://labs.opera.com
  • https://chrome.google.com/webstore
19 de maio de 2010

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